A selecção natural operou a especialização, bem como a extinção de espécies, o que favoreceu nitidamente a biodiversidade.
Os rituais de acasalamento são o conjunto de rituais de sedução que são exercidos por um macho ou fêmea para cativar o interesse do oposto com o fim da procriação. Nestes rituais não são só as características físicas que entram em jogo, mas também verdadeiros "malabarismos" de charme.
O pinguim é um animal monogâmico (tem apenas um parceiro) cujo comportamento de corte inclui vocalizações e movimentos corporais, cabendo à fêmea a escolha do seu par.
Os rituais de acasalamento entre os Golfinhos do Sado podem ser observados durante todo o ano, uma vez que acasalam por prazer e com diferentes parceiros. Durante este período os machos em exibição sexual elevam o corpo na vertical.
No processo de corte, algumas espécies de aves aquáticas empenham-se numa dança/bailado, onde trocam presentes como, por exemplo, plantas aquáticas.
Já nos pavões, o seu ritual de acasalamento é marcado principalmente pela forma como o macho corteja a fêmea, abrindo a cauda e deixando-a com a forma de um leque, enquanto cada fêmea vai fazendo o seu ninho na parte mais alta do território.
Após os rituais, há a chamada selecção do indivíduo dominante, isto é, do indivíduo mais apto para a reprodução. Aquele que possua a combinação de genes que lhe confira um conjunto de características mais vantajosas será seleccionado em relação a outros menos favorecidos.
A sexualidade animal está cheia de mistérios que o Homem procura desvendar, interrogando-se muitas vezes se o que se passa com os animais não será semelhante com o que se passa com o ser humano, embora com este a parte psicológica pareça estar mais implicada nessas coisas do "coração" e da sexualidade.