sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estudo da Nasa indica possível forma de vida em Saturno

Pesquisadores da Nasa acreditam ter descoberto indícios de que espécies primitivas de seres vivos poderiam estar a viver numa das luas de Saturno. Após a análise da composição química na superfície de Tita, a única lua desse planeta com atmosfera densa, constatou-se a variação na quantidade de hidrogênio e acetileno, que poderiam estar sendo consumidos por organismos vivos.



Segundo os pesquisadores, a hipótese pode significar uma segunda forma de vida no universo, que é independente da ingestão de água, como ocorre na Terra.


Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2928430.xml


Reflexão: Se esta hipótese se revelar verdadeira, muitos dos conceitos sobre "vida" e "seres vivos" terão de ser modificados, alterando a visão que os cientistas têm do modo como a vida se pode desenvolver.
 Deste modo, os cientistas começariam a ver amplamente a possibilidade de existir muitos outros planetas capazes de albergar seres vivos.

domingo, 25 de abril de 2010

Visita de Estudo a Sintra - 4ª Paragem

A última paragem desta visita de estudo foi nas salinas de Rio Maior.

Como a visita de estudo ocorreu num dia chuvoso, não foi possível apreciar as pirâmides de sal, pois só em dias de sol é possível a formação dos cristais de sal. 





As salinas estão divididas em compartimentos de diversos tamanhos, a que se chama talhos. Estes são feitos em cimento ou pedra e têm pouca profundidade. Actualmente a água salgada é retirada do poço por meio de um motor, sendo posteriormente distribuida pelos talhos, através de regueiras. Os estreitos carreiros que separam os talhos, servem para os marinheiros circularem entre os compartimentos, e denominam-se baratas. Para além destes talhos existem os esgoteiros, onde é colocada a água salgada para mais tarde ser distribuída pelos talhos. Para o processo de secagem estar completo, o sal é colocado em eiras, sendo posteriormente transportado para as velhas casas de madeira, onde é conservado e vendido.
  
 
 
Reflexão: Esta visita de estudo permitiu-nos desenvolver competências, tanto a nível da disciplina de Português como a nível da disciplina de Biologia e Geologia. Vimos novas formas de erosão, conhecemos a história geológica das berlengas e do rifte abortado, vimos fosséis e aprendemos ao realizar experiências na Faculdade de Ciências e Tecnologias.

Visita de Estudo a Sintra - 3ª Paragem

No segundo dia fomos à Faculdade de Ciências e Tecnologias. Neste espaço decorriam muitas actividades ciêntificas que nos permitiram conhecer um pouco do trabalho universitário e aprender ao realizarmos experiências nos laboratórios.

Visita de Estudo a Sintra - 2º Paragem

Chegados a Sintra estava na hora de subirmos a Serra de Sintra até ao palácio da Pena.






A Serra de Sintra, que tomou corpo no Cretácico, há mais de noventa milhões de anos, é o acidente geomorfológico mais importante de toda esta região. De origem eruptiva (granitos e rochas afins) atinge o seu ponto mais elevado na Cruz Alta (528 metros) e sobressai da paisagem circundante, mais ou menos plana a monótona com uma altitude média que ronda os 150 metros, assente em calcários e arenitos do Jurássico e Cretácico.

Mais recentemente operaram-se duas mudanças radicais que marcaram profundamente esta área:


· a primeira deu-se no século passado e consistiu na florestação da Serra com o aproveitamento de muitas árvores autóctones e a introdução de outras vindas dos mais diversos pontos do globo;

· a segunda é bastante próxima e tem tido resultados desastrosos para o património natural deste concelho - a explosão urbanística e demográfica.

Visita de Estudo - 1ª Paragem

Nos dias 14 e 15 de Abril fomos, juntamente com outras turmas do 11ºano, numa visita de estudo a Sintra. Esta visita desenvolveu-se no âmbito das disciplinas de Português, mais propriamente no estudo de ”Os Maias”, e no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia.


1º Paragem - A nossa visita teve início no Cabo Carvoeiro.



Neste local pudemos observar arribas acentuadas, e lapiás,  uma formação típica de relevos cársticos, produzida pela dissolução superficial de rochas calcárias ou dolomíticas, que também pode ser causada pelos ciclos de congelamento e degelo em regiões de clima frio.






Neste local pudemos ainda observar fósseis.



Do local onde nos estávamos conseguíamos avistar as Berlengas. As Berlengas são um horst, separado da costa onde nos encontrávamos por um graben, um rifte abortado.


Estava na hora de arrancar em direcção a Sintra!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Acelerador de partículas conseguiu recriar primeiros momentos após o Big Bang

        O acelerador de partículas do CERN, em Genebra, conseguiu hoje realizar a maior experiência de colisão de partículas alguma vez realizada, recriando os primeiros momentos do Universo após o Big Bang.
        Os aceleradores de partículas são equipamentos que fornecem energia a feixes de partículas subatómicas electricamente carregadas. Todos os aceleradores de partículas possibilitam a concentração de alta energia em pequeno volume e em posições arbitradas e controladas de forma precisa.
        O LCH (Grande Acelerador de Hadrões) tem por objectivo simular os primeiros milésimos de segundo do Universo, há cerca de 13,7 mil milhões de anos.

    
Trata-se de um túnel de 27 quilómetros em forma de anel construído a uma profundidade de 100 metros, perto de Genebra, na Suíça, no interior do qual se produzirão colisões de protões numa velocidade próxima da luz.
        A sua construção prolongou-se por mais de 12 anos, ao custo de 3,76 mil milhões de euros, e mobilizou milhares de físicos e engenheiros do mundo inteiro.

        O acelerador de partículas do CERN (Laboratório Europeu de Física de Partículas) está mais próximo de alcançar a «partícula de Deus». Os cientistas aplaudiram e celebraram uma nova era na física de partículas, após se ter conseguido a colisão de feixes de protões à velocidade da luz.

        Os cientistas querem agora forçar os feixes a colidirem, criando uma chuva de partículas, no entanto, pode demorar dias até as partículas colidirem. O objectivo é encontrar a «partícula de Deus» ou bosão de Higgs, que assume um papel muito importante na estrutura do universo e que ajudaria os cientistas a explicar porque é que a matéria é composta por massa.






Reflexão: Este avanço na tecnologia tem o apoio de muitos cientistas, desejosos de saber mais sobre a origem do universo. Por outro lado, alguns cientistas temem que as colisões possam criar buracos negros que engulam a Terra. No entanto, a maioria dos cientistas asseguram que os buracos não têm poder suficiente para tal. Apesar da discordância que surgiu face a esta tecnologia, esta é de uma importância tal que é considerada a experiência científica do século.
        Esta tecnologia já foi até retratada na ficção, tal como no livro «Anjos e Demónios» de Dan Brown. Isto leva a que ainda mais gente siga com interesse a evolução do LHC e mostra que a ciência é partilhada por todos e não está apenas acessível a peritos.

Fontes: